A visão apresentada abaixo guiam a forma como o evento é realizado e seus objetivos, baseado na visão do líder deste ministério, não representando a visão dos convidados e demais membros da banda, que são cristãos e seguem as doutrinas de suas denominações, porém optaram em colaborar com esta ferramenta (evento).

Nossos Alicerces

Cremos nos 5 solas e temos 3 outros alicerces que gostamos de destacar como base para a nossa fé, são eles: a comunhão, o amor e o Espírito Santo para a igreja.

Embora possam ser observados dentro da “Sola Scriptura”, quando pensamos em alicerces fundamentais, cremos que eles possuem um papel de grande importância na caminhada cristã, por isso, dentro da visão deste ministério, chamando ou não de “Sola”, entendemos que estes 8 princípios fazem parte da base fundamental da vida cristã.

  • Soli Deo gloria (glória somente a Deus)
    A glória, louvor e adoração somente a Deus. Amar a Deus sobre todas as coisas;
  • Sola fide (somente a fé)
    Quem crer e for batizado (arrependimento) será salvo.;
  • Sola scriptura (somente a Escritura)
    A liberdade e a libertação vem pelo conhecimento da verdade (a palavra);
  • Solus Christus (somente Cristo)
    Cristo é o único caminho entre os homens e Deus, não há intermediários;
  • Sola gratia (somente a graça)
    Para aquele que está em Cristo, a salvação é exclusivamente pela graça;

Nossos outros 3 alicerces:

  • Somente o amor
    O amor é o maior dos dons, o princípio que norteia as ações do Cristão. Ele é fundamental pois não há igreja sem o amor a Deus a ao próximo;
  • Somente a comunhão
    A comunhão é a base para o corpo da Igreja, amando ao próximo como a si mesmo. Sabendo que somos parte do mesmo corpo, muitos ensinamentos se baseiam na concordância ou nos atos realizados ao próximo, não permitindo que digamos que a comunhão é algo opcional na vida cristã;
  • Somente o Espírito Santo
    Somente o Espírito Santo convence o homem do pecado, leva ao entendimento da verdade e nenhum argumento vindo do homem carnal é capaz de convencer outro homem. Se não há outra forma de convencimento, logo ele é um alicerce importante;

Nossos Deveres

  • Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos;
  • Pregar o evangelho, anunciando a vinda do filho do homem, sua morte, ressurreição e que um dia voltará, pregando o arrependimento dos pecados e a fé em Cristo;
  • Suportar uns aos outros;
  • Priorizar a comunhão e o bom relacionamento com os irmãos;
  • Viver o fruto do espírito e lutar diariamente contra as obras da carne;
  • Buscar os dons do Espírito com zelo, entendendo que são para edificação da Igreja;
  • Somos um corpo, uma estrutura horizontal, dependente do relacionamento entre si;

Ferramentas

  • As artes como a música, dança e encenações são ferramentas que podem auxiliar na pregação da mensagem de Cristo;
  • Prédios, som, iluminação, veículos, entre outros materiais são ferramentas de apoio, o meio para realizar algo, mas nunca o fim, que pode ser sempre alcançado independente de ter ou não uma destas ferramentas;
  • Entendemos que os eventos do Worship House são ferramentas e não o fim, a comunidade dos santos não pode ter sua fé baseada em eventos ou ferramentas;

O que não somos…

  • Não somos uma nova denominação ou igreja;
  • Não somos uma nova onda ou movimento, vamos incentivar o resgate do movimento original: Ide e prega o evangelho a toda a criatura;
  • Não somos uma empresa para gerar emprego para desocupados;
  • Não somos um grupo interessado em agradar os grupos e lideranças não comprometidas com o evangelho;

Refutamos:

  • A judaização da igreja cristã através do uso de símbolos judaicos e a atribuição de poderes sobrenaturais a eles, como substitutos a fé;
  • A supervalorização e a segregação do corpo de cristo através de cargos e do autoritarismo;
  • A supervalorização de qualquer outro elemento, ato ou ferramenta em detrimento da palavra;
  • A existência do cargo ou posição de apóstolos nos dias atuais como parte de uma estrutura hierárquica (cargo mais elevado que os demais), ou a busca por novos cargos extra bíblicos, apoiamos a tese de que a posição de apóstolo é primeiramente atribuída para aqueles que foram testemunhas, tendo contato direto e sendo diretamente comissionadas por Cristo e para aqueles que são enviados hoje como missionários e pastores que saem para abrir novas igrejas e desbravar regiões ou povos que não foram evangelizados (ou devidamente evangelizados);
  • Os cargas são ofícios e não títulos atribuídos aos escolhidos pela congregação, ou seja, um bispo, presbítero, pastor ou diácono só são chamados assim enquanto exercem seu ofício. Para aqueles que se formaram em teologia é lhes atribuído o título de teólogo;
  • A possibilidade de qualquer líder religiosos segurar, prender ou reter a bênção ou maldição sobre a vida de qualquer pessoa;
  • Qualquer tentativa de tornar o corpo de cristo em uma estrutura de pirâmide de poder ou de aproximação de técnicas similar as pirâmides financeiras;
  • A comercialização da fé através da venda de técnicas, metodologias e aparatos não bíblicos para o crescimento da igreja ou da arrecadação;
  • A tentativa de tornar exceções bíblicas, ações secundárias que não possuem o propósito de ser uma alicerce para a vida Cristã em doutrinas;
  • O uso de símbolos e objetos chamados de santos, sagrados ou milagrosos;
  • A cobertura espiritual pastoral e suas maldições associadas, entendemos que todos devem cuidar uns dos outros, cada irmão tem responsabilidade sobre o outro, dando suporte e amor;
  • A exclusividade dos sacerdotes no ouvir a confissão dos pecados, voltando-se para a orientação original da Bíblia que recomenda que confessarmos os pecados uns aos outros;
  • A santa ceia como um sacramento exercido exclusivamente por sacerdotes ou líderes, realizado em datas específicas. Todo Cristão ao se reunir para uma refeição em comunhão com outros irmãos em que Cristo seja o centro pode celebrar a ceia do Senhor;
  • Sobre o Dízimo para os gentios nos moldes do antigo testamento, assim como as maldições que são associadas a ele, uma vez que o pacto foi realizado entre as 12 tribos, dando o direito a tribo de Levi de ter esta arrecadação como herança e as outras 11 tribos responsáveis pelo pagamento do dízimo como retribuição pelo serviço prestado e perda da herança. Este pacto NÃO SE ESTENDE aos gentios.
    Entendemos que pode existir a necessidade de recursos para a realização de algumas obras e que arrecadação necessária pode ser feita em comum acordo com a comunidade, sem usar ameaças e intimidações “espirituais” como meio de incentivo, se a comunidade decidir contribuir para construção de prédio, aluguel, benfeitorias, salários e caprichos de seus líderes, será por responsabilidade dela própria e não por imposição dos líderes.
  • O uso indiscriminado das arrecadações para construção de prédios, compra de equipamentos e pagamento de salários em detrimento aos necessitados, ao órfão e a viúva, aqueles que estão desamparados, nos voltando para as prioridades estabelecidas por Cristo;
  • Qualquer atribuição a Cristo ou a Bíblia de proibições criadas pelo homem, sem base bíblica sólida;
  • O retorno do poder das decisões e eleição de líderes (bispos, presbíteros, pastores e diáconos) pela igreja local, tendo o poder de destituir ou trocar sempre que a igreja achar necessário, por decisão da maioria;
  • O ensino e prática de que pastores, bispos, presbíteros e diáconos são funções delegadas para aqueles que cumpram os requisitos de 1o Timóteo 3, que não possuem poderes ou direitos sobre a igreja, mas são pessoas escolhidas para servir a igreja e não o contrário;
  • O ensino de que o único pecado imperdoável é contra o Espírito Santo;